Espetáculo “Adamastor” dia 28 de abril´24 no Cine-Teatro de Amarante

Espetáculo “Adamastor” dia 28 de abril´24 no Cine-Teatro de Amarante

Baseado na obra literária “Os Lusíadas”, surge-nos “Adamastor”… O monstro que atormentava os navegadores e dificultava a passagem daqueles que queriam dobrar o cabo das Tormentas, é agora interpretado em movimento pelos alunos do Curso Profissional de Intérprete de Dança Contemporânea do Conservatório de Amarante no próximo dia 28 de abril às 17h00 no Cine-Teatro de Amarante.
Os bilhetes, para o público em geral, podem ser adquiridos a partir de dia 27 de abril no Cine-Teatro.
Apresentado no âmbito da celebração do 500º aniversário do grande poeta Luís Vaz de Camões e da celebração do Dia Internacional da Dança, promete uma viagem ao tempo dos Descobrimentos, à bravura e coragem do povo português.

Sinopse:

É um dos gigantes mitológicos filhos da Terra, que se rebelaram contra Júpiter e foram vencidos.

N’Os Lusíadas (Canto V, 37-60), Camões apresenta-o metamorfoseado no Cabo das Tormentas, chamado depois da Boa Esperança, ameaçando os Portugueses com “naufrágios, perdições de toda a sorte/Que o menor mal de todos seja a morte “. Espera suma vingança de quem o descobriu (Bartolomeu Dias), de D. Francisco de Almeida, primeiro vice-rei da Índia e de Manuel de Sousa Sepúlveda, sua mulher e companheiros. Todos encontraram naquele local a morte, sendo tristemente famoso o naufrágio de Manuel de Sousa Sepúlveda. Todas as profecias já faziam parte da nossa História Trágico-Marítima.

O episódio estrutura-se, basicamente, em dois momentos: a narrativa das ameaças e profecias da desgraça (V, 37-49) e a narrativa compungida da infelicidade amorosa do gigante (V, 50-60). Situado no momento central do Poema e no meio do Canto a que pertence, funciona como centro onde confluem as grandes linhas da epopeia: o real-maravilhoso (dificuldades e perigos da navegação do mar, sobretudo na passagem do Cabo), o lirismo amoroso (história de Amor fracassado) e a existência de profecias (histórias de Portugal).

A partir destas linhas, podemos descortinar o simbolismo do Adamastor. Em primeiro lugar, é o símbolo das forças cósmicas que o homem terá de vencer para alcançar a meta desejada; em segundo lugar, a sua destruição completa simboliza o domínio total dos mares pelos portugueses; em terceiro lugar, é o símbolo do anti-herói que desaparece para dar lugar aos verdadeiros heróis; finalmente, o seu drama amoroso simboliza e evidencia que o amor possessivo, o erotismo forçado, só pode levar à destruição. (fonte: Infopédia)

 

Bailarinos:

Ana Luísa Ferreira Magalhães

Beatriz Araújo Carvalho

Brenda Lima Pinheiro Trigueiro

Carina Sofia Ferreira Sousa

Ema Filipa Pereira Soares

Francisca dos Santos Pereira

Leonor Silva Miguel

Mara Beatriz Ferrás Magalhães

Maria Teixeira Ribeiro

Marta Patrícia Pinto Leocádio

Matilde Pinheiro Mendes

Matilde Sá Silveira

Tânia Filipa de Oliveira Teixeira

Teresa Inês Pinto de Sousa Carvalho

Cléria Félix do Nascimento

Micaela de Ceita Neto da Fonseca

Diana Pereira da Silva

Fernando Daniel Pinto Varejão

Marco André Nunes Sousa

Maria Gomes Ribeiro

Maria Rafaela Alves Teixeira Gonçalves

Marta Carvalho Borges Pereira

 

Coreógrafos:

Ana Ester Ribeiro

Catarina Marques

Fernanda Pereira

Joana Raposo

Mariana Castro

 

Programa:

  1. Navegação pela tempestade
  2. O barco
  3. Ritual ao Adamastor
  4. Adamastor
  5. Diálogo entre Adamastor e Vasco da Gama
  6. Partida dos Portugueses…saudade
  7. A maldição
  8. Coragem dos Portugueses
  9. Marinheiros passam o Cabo

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